- Elton Jhon, sobre Keith Richards
- “Se houver uma catástrofe nuclear na Terra, só sobram ele e as baratas.”
- - Cientistas, sobre Keith Richards
“Não consigo levar esse filho da puta!”
-Morte, sobre Keith Richards
Aquele que Mike Jagger chamava de “Keitizinho do meu coração” é o ex-guitarrista dos Stones, malvado e gatão ,que costumava pegar todas, e que hoje não passa de um guitarrista velhaco e mumificado (sim, se Dercy Gonçalves lhe veio a cabeça,posso jurar que você esta no caminho certo...)
Keith Richards, é o filho único de Bert Richards e Doris Dupee Richards , nasceu em Dartford, cidade localizada na província inglesa de Kent.Enquanto seus avôs paternos eram lideres sindicais, e “socialistas” propriamente ditos, seu avô materno tocava numa Big band de Jazz, a “Gus Depree an his boys”, que veio a ser uma grande influência para o pequeno Richards .Richards e Jagger se conheceram ainda na escola, quando estudavam na “Wentworth Primary School” os dois tabém moraram na mesma vizinhança até que em 1954, a familia de Richards se muda para outra parte de Dartford. De 1955 a 1959, Richards ingressa na “Dartford Technical School”. Nessa época, Richards fora recrutado, com mais dois outros garotos sopranos para cantar para a própria rainha Elizabeth II, na Abadia de Westminster, experiência que o próprio Richards descreveu como “a primeira vez em que senti o gosto pelo show biz”
O re-encontro com Jagger e o início da carreira
Numa bela manhã de 1961, o destino resolveu reunir Richards e Jagger: os dois acabaram entrando no mesmo vagão do trem que vinha de Dartfort com destino a Sidcup e logo se reconheceram e começaram a conversar sobre os LP´s que Jagger trazia consigo: vários albuns de Blues e R&B importados dos Estados Unidos. Richards se surpreendeu ao descobrir que Jagger também possuia o mesmo gosto por artistas como Chucky Bery e Mudy Waters e o melhor, que Jagger tinha esses albuns, que eram raríssimos na Inglaterra. Com o passar do tempo, Jagger e Richards descubriram que tinham um amigo em comum, um tal de Dick Taylor, que futuramente se juntaria a eles para fundar uma das maiores bandas de rock da história: The Rolling Stones.
Taylor tocava na banda de Jagger, a “The Little Boy Blue & The Blues Boys” a qual mais tarde se juntaria o nosso querido Richards, porém a banda não foi muito longe a acabou, quando, para nossa felicidade, Jagger, Taylor e Richards encontraram Brian Jones e Ian Stuart, daí então as pedras começaram a rolar: eis a primeira formação dos Stones.
Em meados de 1962, Richards se mudou para um apartamento em Londres, aonde morou junto com Brian Jones e Mick Jagger. Seus pais se divorciaram nesse ano, e Richards só foi reatar contato com o seu pai vinte anos mais tarde, em 1982. Em 1963 Richards suprime o “s” de seu nome, e começa a usar seu nome artístico “Keith Richard”
Hoje Richard possui quatro filhos, duas filhas (Theodora e Alexandra )com a sua atual esposa, a ex-modelo Patti Hansen e um casal de filhos (Marlon e Angela) com a atriz italiana Anita Pallemberg com a qual Richards nunca foi casado.
Técnica e Influências
As grandes estrelas do blues, como Chucky Berry e Mudy Waters foram sempre uma grande influência para Richards, que desde cedo já conseguia tocar vários solos de Chucky Berry. Tal influência se reflete no estilo dos Stones, que intercalavam partes de solo e de base, técnica que Richards desenvolveu juntamente com Brian Jones (a que os dois denominavam "The ancient Art of Weaving" e que se tornou, ao menos no ponto que toca à sonoridade, a marca registrada dos Rolling Stones.
Durante o período entre 1967 e 1968 Richards começa seus experimentos com afinações abertas, como a em G (sol), típica de guitarras solo, porém Richard a incorpora numa guitarra base. Como resultados dessas “experiências” temos as partes marcantes da guitarra em “Street Fighthing Men” e de “Start me Up”
Richard possuía mais de 1000 guitarras, parte disso se deve ao patrocínio da fabricante Fender Telecaster, a sua “grife” preferida, apesar de ter usado também modelos da Gibson e da Les Paul (sendo a primeira estrela do rock inglês a possuir uma destas).
Keith Richards considera o violão como a base de sua têcnica, segundo ele “ Todo guitarrista deve tocar em acústico. Não importa o que você faz se você não manter seu trabalho acústico, nunca conseguirá usar de todo o potencial de uma guitarra elétrica, porque você perde aquela “pegada”
Richard é descrito pelos seus companheiros de banda (talvez exceto por Jagger) como a “locomotiva” dos Rolling Stones. Nas palavras de Bill Wyman “De forma alguma estou tentando rebaixar o trabalho de Charlie, mas, no palco, você tem que seguir o Keith. Você não tem outra saída se não segui-lo.”. Enquanto as outras bandas seguem o tempo de seus respectivos bateristas, os Stones tiveram que se render aos compassos do mestre Keith Richards”
Polícia, Drogas e a vida privada de Keith Richard
Richard sempre foi franco sobre os seus atos, e por isso ganhou notoriedade por sua personalidade decadente e a sua fama de “fora-da-lei”,já fora preso cinco vezes por porte de drogas, sendo que a mais grave ocorreu em Fevereiro de 1977 no Toronto´s Harbour Castle Hotel , na capital canadense: a guarda montada do Canadá o encontrou com 22 gramas de heroína, e Richard fora enquadrado como “posse de heroína para fins de tráfico”, o que segundo o código criminal canadense pode resultar desde 7 meses de prisão até prisão perpétua.
Tendo seu passaporte confiscado, Richard e sua família foram retidos e tiveram que ficar em Toronto até o dia 1 de Abril, quando Richard fora deportado para os Estados Unidos, para se tratar. Logo sua pena foi diminuída para “simples posse de heroína”
Sim, que Keith Richard é de fato uma múmia, ninguém duvida, mas, até as múmias podem sair andando por aí...
Em 21 de Abril de 2007, Doris Richards, a mãe do guitarrista morreu de câncer aos 91 anos de idade.
Já em 27 de Abril do mesmo ano, Richard caiu de uma àrvore na ilha de Fiji, e teve que ser levado as pressas para uma cirurgia craniana num hospital da Nova Zelândia. Enfim, Richard perdeu uma boa chance de morrer.
Richard fez o papel de Capitão Teague, pai do capitão Jack Sparrow (interpretado por Johnny Depp) no longa “Piratas do caribe: No Fim do Mundo” , lançado em maio de 2007.
Numa entrevista para a revista NME, o jornalista Mark Beaumont perguntou à Richard “qual a coisa mais estranha que você já cheirou na vida?” E, para o espanto de todos, o nosso velho de guerra respondeu: “Foi o meu pai. Eu cheirei meu pai. Ele estava cremado e eu...não pude...resistir e fiz uma “carreirinha”. Meu pai não deve ter se importado...aquilo me desceu muito bem e, eu estou vivo.”
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